Dead Until Dark
Charlaine Harris
Editora: Ace Books
Data de lançamento: 1 Maio 2001
Páginas: 292
Preço: 6€75
Após a invasão de Twilight e da multiplicidade de livros pseudo-vampirescos decidi que não ia ler mais nenhum livro sobre vampiros, pois se a maior parte das sinopses que eu lia era sobre vampiros bonzinhos ou vampiros com adolescentes o trauma do Twilight ainda estava fresco. O "Dead until dark" não foi uma compra prevista, foi uma compra de impulso destinada à minha prateleira até o hype dos vampiros ter passado. Como a leitura do "Cemitério de pianos" estava a revelar-se pesada e o facto de estar a dedicar-me 100% a cultura e literatura medieval alemã precisava de algo light para ler antes de ir para a cama.
Sookie Stockhouse é uma empregada de bar em Bon Temps com uma habilidade peculiar: consegue ouvir os pensamentos das pessoas, o que leva muita gente a pensar que ela é doida ou estranha. Por vezes só aparecem imagens outras vezes ela consegue ouvir. Mas nem sempre ela usa esta habilidade, a ética leva-a a nunca ouvir os pensamentos da avó, do patrão, das colegas de trabalho... Outro factor distinto nesta história é o facto de os vampiros serem aceites (dentro dos possíveis) na nossa sociedade. Cientistas conseguiram criar sangue sintético que substitui ás vezes o sangue de humanos. É então que Bill Compton, o primeiro vampiro de Bon Temps chega ao bar de Sookie e pede uma garrafa de vinho já que não havia "tru blood". Duas pessoas falam com o vampiro recém-chegado, os Rattrays e Sookie houve os seus pensamentos tomando conhecimento que ambos são "blood drainers" - pessoas que tiram sangue de vampiros para vende-lo no mercado negro. Sookie tenta avisar Bill mas quando volta os três tinham desaparecido. Sookie decide ir à procura do vampiro e encontra os Rattrays a tirarem sangue e luta contra eles (dentro dos possíveis) Bill fica assim em dívida para com Sookie e nasce uma estranha amizade entre os dois. Entretanto uma série de assassinatos destabilizam Bon Temps e os inexperientes policias suspeitam de Bill.
As personagens são verídicas dentro da normalidade. Esqueçam o "Twilight", em "Dead Until Dark" os vampiros são sexys (parecem coelhos por vezes), assustadores e por vezes maus e outras vezes conseguem controlar os seus instintos. É acima de tudo um livro para adultos com uma dosagem equilibrada de tudo. Tal como nós, breathable beings, também temos os nossos dias maus e dias bons. A relação entre Bill e Sookie é algo realizavel: têm problemas, momentos felizes, discussões tudo o que vivemos no nosso dia-a-dia mas com vampiros. A escrita é simples mas nem por isso deixa de ser menos boa, o ritmo é moderado, não acho que seja um page-turner. É um policial com vampiros que cumpre bem a sua função.
Sexta irei comprar o segundo da saga.
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