Theodor Fontane
Páginas: 388
Editora: Difel
Começo a minha "review" concordando com o que Thomas Mann referiu à umas décadas atrás. Uma biblioteca não pode ser considerada completa se na lista de romances não tiver "Effi Briest".
Effi Briest uma jovem de dezassete anos casa com um conselheiro de ministro, o barão Geert Innstetten, de trinta e oito anos. Luise Briest confessa à filha que o barão estava apaixonado por ela quando eram jovens, no entanto Luise decidira casar com outro homem. Effi chocada com o pedido do barão, mas ciente de que este lhe proporcionará uma vida boa aceita casar com ele. A lua-de-mel corre bem e Effi aprende bastantes coisas novas, e Geert demonstra ser um homem afável, que ama e estima muito a sua mulher. Chegados a Kessin, cidade pequena onde irão morar nos próximos tempos, Effi parece não se habituar á nova morada, devido à imagem de um chinês, que lhe aterroriza as noites e só o cão Rollo a consola enquanto o marido parte em negócios. Effi partilha os seus medos, mas Innstetten adverte-a que se continuar a imaginar aquelas histórias, as pessoas da cidade rir-se-iam deles e iriam ser alvo de chacota. Effi é, de uma maneira fria, educada através do marido para se tornar uma mulher madura e adulta. A chegada do major Crampas incide na vida de Effi uma nova etapa. Conhecido por ser popular entre as mulher, um verdadeiro "womaniser" Effi não consegue resistir aos seus encantos e acaba por ter um relacionamento extra-conjugal.
Sei que de facto este livro vem na linha de outros como "Madame Bovary", "Sister Carrie" e "Anne Karenina", visto que estou a ler em paralelo o "Madame Bovary" e já li "Sister Carrie", parece-me que "Effi Briest" talvez pela sua natureza rebelde e juvenil, consegue seduzir o leitor. É um livro que nos fica na memória e tão depressa não desaparece de lá.
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